terça-feira, 28 de outubro de 2014

Criticas á teoria da deriva dos continentes


Criticas á teoria da deriva dos continentes


A teoria da deriva dos continentes proposta por Wegener era suportada em dados geofísicos,geológicos,geodésicos,paleontológicos e paleoclimaticos. Porém, esta teoria estava longe de ser unanime na comunidade científica do século XX. Os argumentos mais criticados foram os argumentos paleontológicos, os geológicos e também os argumentos geodésicos.


A teoria da deriva continental foi fortemente criticada pelos defensores das correntes imobilistas devido á não apresentação por parte de Wegener de nenhum mecanismo plausível que justificasse a movimentação lateral das massas continentais. Alguns críticos defendiam, por exemplo, a existência de pontes intercontinentais, que posteriormente teriam sido erodidas (teorias defendidas pelos imobilistas), o que explicaria a semelhança entre fosseis de continentes distantes.


A apresentação da teoria de Wegener originou um intenso debate na comunidade científica no seculo XX, tendo na época os geofísicos o principal papel na oposição a esta teoria.

Também é de realçar que as algumas condições sociais da época terem sido responsáveis pela não-aceitação desta teoria pela comunidade científica, nomeadamente o facto de Alfred Wegener ser alemão e isso dificultar a divulgação e comunicação das suas ideias.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Argumentos de Wegener para a Deriva dos Continentes

Argumentos de Wegener para a Deriva dos Continentes



1. Argumentos morfológicos: as costas de África e da América do Sul encaixam, como se tivessem sido cortadas e separadas.





2. Argumentos geológicos: as rochas encontradas em continentes afastados(África do Sul e Argentina) são semelhantes em origem, idade e estrutura.





3. Argumentos paleoclimáticos: foram estudados depósitos característicos em locais onde não é suposto, como por exemplo, depósitos de glaciares em locais que hoje são climas tropicais. Isto indica que estes continentes já estiveram próximos do pólo e que entretanto se afastaram desse local mantendo os registos nas rochas.







Paleoclimatologia é a ciência que estuda os climas antigos da Terra.



4. Argumentos paleontológicos: foram encontrados fósseis idênticos em continentes hoje muito afastados. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas elevadas distâncias e atravessar oceanos.







Imagens retiradas de:
http://ealfredwegener.blogspot.pt/2009/04/argumentos-de-wegener-para-deriva-dos.html
http://cnaturais7.files.wordpress.com/2008/01/argumentos-geologicos.jpg



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Teoria da Deriva dos Continentes

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener

A ideia foi proposta pela primeira vez pelo cientista e meteorologista Alfred Wegener em 1912.
Este, publicou o livro "A origem dos Continentes e dos Oceanos", onde propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico , que pareciam se encaixar.


Segundo Wegener todos os continentes tinha estado juntos num super continente, a que deu o nome de Pangea (1)


A sua suposição teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul, mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A ideia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu consequências na altura.

Mais tarde esta teoria foi desenvolvida e eu origem à atual Teoria da Tectónica de Placas.



 1. Super continente a que Wegener deu o nome de Pangea.



Ps: No proximo post iremos abordar os argumentos que apoiavam a Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Geologia Marinha

Instrumentos usados para investigar o fundo do oceano


 Os estudos de Geologia Marinha deparam-se com uma dificuldade adicional em relação à Geologia tradicional terrestre, esta deve-se ao facto de os objectos de estudo se encontrarem submersos, mas esta dificuldade foi diminuindo juntamente com o avançar da tecnologia.

 Uma das primeiras maneiras de explorar o fundo do oceano foi utilizando uma corda , esta era lançada ao mar com um peso na extremidade, quando este tocava no fundo, a profundidade era medida através do comprimento da corda. Este método era relativamente rápido e eficaz a pouca profundidade, sendo muito pouco fiável e extremamente demorado quando utilizado em oceano profundo.


 Mais tarde foi desenvolvido uma maneira de estudar o fundo do oceano através de ondas acústicas, mas ainda era um pouco "rudimentar". Mas com a Primeira Guerra Mundial os métodos acústicos tiveram o seu maior desenvolvimento, e assim  progressos tecnológicos realizados nesta época levaram à consecução das ecosondas modernas.
 Nesta fase chegamos ao famoso SONAR (Sound Navigaton And Ranging) com se recolheu os dados que forneceram algumas das bases para a teoria da tectónica de placas.

Atualmente, devido ao grande avanço da tecnologia podemos ver diretamente a forma do fundo do oceano através de satélites.