terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Algumas técnicas de fotografia

Vamos apresentar aqui quarto tipos de fotografia. Fotografia marcro, panorama, HDR e utilizando a regra dos terços.


Fotografia macro


É a fotografia de pequenos seres e objectos ou detalhes que normalmente passam despercebidos no nosso dia-a-dia, são fotografados no seu tamanho natural ou levemente aumentados através de aproximação da câmara

Panorama


Deve capturar um campo de vista comparável (ou maior do que) a do olho humano, que é de 160° por 75° a partir de um ponto de vista, e deve fazer assim ao manter os detalhes precisos através do retrato inteiro.

HDR
Faz  com que as fotos tenham o máximo de detalhes mesmo quando a cena fotografada tem muito contraste. Usando esta técnica conseguimos mostrar os detalhes na sombra e na luz, ao mesmo tempo. Podes utilizar um programa ou simplesmente faze-lo online que é pratico e igualmente eficaz.
Este foi o site que utilizamos para fazer a nossa imagem:

Regra dos terços

Como já explicamos no post anterior, para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada. 
Nesta foto quis dar especial importância à luz do nascer do Sol.


Todas as fotos deste post são da autoria dos membros do blog. 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Noção sobre Fotografia


Vamos aqui apresentar uma pequena noção sobre fotografia para vos ajudar nas próximas fotos que queiram tirar, tanto com intuito geológico ou não.

Para tirar uma boa fotografia temos de ter em conta as regulações da nossa câmara e também o enquadramento da fotografia.

Para regular a nossa câmara há elementos essenciais como:

- Sensibilidade de película, que aparece nas máquinas como ISO.  Quanto maior for o ISO maior será a sensibilidade da câmara à luz. 
O valor standard deve ser 400, depois podem regular conforme a luz de que dispõem.

-Abertura do diafragma, aqui podes regular a luz que entra no diafragma da máquina, quanto mais aberto mais luz vai conseguir captar.

-Velocidade de disparo, quando mais rápido for o disparo menos luz a máquina consegue captar, então, se quiseres tirar uma foto num local mais escuro aconselhamos um disparo mais longo de modo a que a máquina consiga captar o máximo de luz possível. 
Para disparos mais lentos convém dispor de um tripé ou uma simples base para impedir as oscilações da máquina.

Quanto ao enquadramento vamos dar duas dicas muito importantes:

-Evitar colocar o centro da foto no ponto de fuga, por exemplo, quando tiras uma foto a uma rua ou túnel evita centrar a foto no final da rua ou do túnel.

-Regra dos terços, é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.
Nas máquinas atuais aparece como directrizes, aconselhamos que mantenhas ativo para conseguires ter uma melhor noção de onde se encontram os pontos de cruzamento. 



Mais tarde iremos postar algumas fotos como panoramas, fotografia macro e com a regra dos terços. Assim iremos demonstrar como compensa ter um pouco de trabalho ao regular e enquadrar as nossas fotos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Off-Topic 2 minutos tranquilos

2 minutos tranquilos

Uma vez que este é um blog estudantil resolvemos postar algo um pouco fora do tema (off-topic).

Convidamos os nossos leitores a visitar o site : http://thequietplaceproject.com/thequietplace/pt e aproveitar a oportunidade que este oferece. 
Não temos qualquer ligação com o site, apenas achamos interessante e quisemos partilhar com as pessoas que seguem os nosso percurso, pois todos merecemos um pouco de liberdade do cansaço do dia a dia   :)


Esperamos não ser repreendidos na avaliação devido a este post, de vez em quando temos de "sair fora da caixa".
Um bom fim de semana a todos!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Formação de cadeias montanhosas -2

Formação de cadeias montanhosas intercontinentais


Aparecem na superfície da litosfera continental, quando esta fica sujeita a forças compressivas.

Estas estruturas geológicas podem aparecer sob a forma de cadeias autónomas isoladas no seio de uma plataforma, correspondendo, por exemplo, um caso de um simples arqueamento dessa plataforma.

Podem também ocorrer associadas ás grandes cadeias resultantes de fenómenos de colisão continental.

Por ações tectónicas posteriores ocorre a convergência entre a Península Ibérica e a Europa, originando os Pirenéus(1.), o que faz desaparecer toda a parte Sul do golfo da Biscaia. Este relevo tipifica a formação de cadeias Intracontinentais.

1. Pirinéus


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Formação de cadeias montanhosas -1

Formação de cadeias montanhosas de margem

As cadeias montanhosas podem ser de margem ou intracontinentais. Dentro das de margem temos 3 tipos : cadeias de subducção, cadeias de obducção e cadeias de colisão.

Subducção
Este tipo de cadeia montanhosa é formado no limite convergente de duas placas tectónicas em que a placa mais densa se afunda elevando a outra placa. Forma-se normalmente por colisão de uma placa oceânica com uma placa continental.

Obducção
As cadeias montanhosas formadas por obducção geram-se a partir da colisão de duas placas em limite convergente. Geralmente a colisão ocorre entre uma placa continental e uma oceânica, que normalmente é mais frágil dando assim origem à obducção.

Colisão
As cadeias formadas por colisão são originadas apartir da colisão entre duas placas continentais, como nenhuma delas sofre subducção forma-se uma cadeia montanhosa.  

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ciclo de Wilson

Ciclo de Wilson

O ciclo de Wilson é um ciclo de formação, desenvolvimento e fechamento de um oceano. Este ciclo está relacionado com a teoria da tectónica de placas.
Podemos dividir em 4 etapas: 
          
 1-Formação de um oceano a partir de um rifte numa crusta continental sobre um hotspot.
          
 2-Expansão desse mesmo oceano com a consequente deriva das massas continentais que anteriormente estavam ligados e agora estão separados por um rifte.
          
 3-Num certo momento, ocorre a mudança do processo de afastamento ou deriva para a aproximação das massas continentais em decorrência de processos de subdução da crusta oceânica, desenvolvendo-se, assim, uma ilha e/ou uma cadeia montanhosa.
          
 4-Por último, ocorre o fecho do oceano, sucedido pela colisão continental.
1. Imagem ilustrativa de como ocorre um ciclo de Wilson.
imagem retirada de: https://elprofedenaturales.wordpress.com/2009/10/22/el-ciclo-de-wilson/




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Campo Magnético Terrestre

Campo Magnético Terrestre

O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo magnético com seus pólos próximos aos pólos geográficos da Terra. Uma linha imaginária traçada entre os pólos sul e norte magnéticos apresenta uma inclinação de aproximadamente 11,3º relativa ao eixo de rotação
da Terra.

Por vezes acorrem anomalias quanto ao campo magnético, essas anomalias podem ser classificadas em anomalias positivas ou negativas.
Anomalias positivas- quando apresentam um valor superior ao valor médio da região;
Anomalias negativas- quando apresentam um valor inferior ao valor médio da região.

Em relação à polaridade do campo magnético temos a polaridade normal e a polaridade inversa.
Polaridade normal- quando os minerais magnéticos das rochas apresentam um campo magnético semelhante ao atual.
Polaridade inversa-quando os minerais magnéticos das rochas apresentam um campo magnético diferente do atual.

   1. Imagem ilustrativa do campo magnético terrestre.
Imagem retirada de http://mapeamentomagnetico1d.blogspot.pt/2011/03/sobre-o-campo-magnetico-da-terra.html

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Criticas á teoria da deriva dos continentes


Criticas á teoria da deriva dos continentes


A teoria da deriva dos continentes proposta por Wegener era suportada em dados geofísicos,geológicos,geodésicos,paleontológicos e paleoclimaticos. Porém, esta teoria estava longe de ser unanime na comunidade científica do século XX. Os argumentos mais criticados foram os argumentos paleontológicos, os geológicos e também os argumentos geodésicos.


A teoria da deriva continental foi fortemente criticada pelos defensores das correntes imobilistas devido á não apresentação por parte de Wegener de nenhum mecanismo plausível que justificasse a movimentação lateral das massas continentais. Alguns críticos defendiam, por exemplo, a existência de pontes intercontinentais, que posteriormente teriam sido erodidas (teorias defendidas pelos imobilistas), o que explicaria a semelhança entre fosseis de continentes distantes.


A apresentação da teoria de Wegener originou um intenso debate na comunidade científica no seculo XX, tendo na época os geofísicos o principal papel na oposição a esta teoria.

Também é de realçar que as algumas condições sociais da época terem sido responsáveis pela não-aceitação desta teoria pela comunidade científica, nomeadamente o facto de Alfred Wegener ser alemão e isso dificultar a divulgação e comunicação das suas ideias.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Argumentos de Wegener para a Deriva dos Continentes

Argumentos de Wegener para a Deriva dos Continentes



1. Argumentos morfológicos: as costas de África e da América do Sul encaixam, como se tivessem sido cortadas e separadas.





2. Argumentos geológicos: as rochas encontradas em continentes afastados(África do Sul e Argentina) são semelhantes em origem, idade e estrutura.





3. Argumentos paleoclimáticos: foram estudados depósitos característicos em locais onde não é suposto, como por exemplo, depósitos de glaciares em locais que hoje são climas tropicais. Isto indica que estes continentes já estiveram próximos do pólo e que entretanto se afastaram desse local mantendo os registos nas rochas.







Paleoclimatologia é a ciência que estuda os climas antigos da Terra.



4. Argumentos paleontológicos: foram encontrados fósseis idênticos em continentes hoje muito afastados. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas elevadas distâncias e atravessar oceanos.







Imagens retiradas de:
http://ealfredwegener.blogspot.pt/2009/04/argumentos-de-wegener-para-deriva-dos.html
http://cnaturais7.files.wordpress.com/2008/01/argumentos-geologicos.jpg



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Teoria da Deriva dos Continentes

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener

A ideia foi proposta pela primeira vez pelo cientista e meteorologista Alfred Wegener em 1912.
Este, publicou o livro "A origem dos Continentes e dos Oceanos", onde propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico , que pareciam se encaixar.


Segundo Wegener todos os continentes tinha estado juntos num super continente, a que deu o nome de Pangea (1)


A sua suposição teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul, mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A ideia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu consequências na altura.

Mais tarde esta teoria foi desenvolvida e eu origem à atual Teoria da Tectónica de Placas.



 1. Super continente a que Wegener deu o nome de Pangea.



Ps: No proximo post iremos abordar os argumentos que apoiavam a Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Geologia Marinha

Instrumentos usados para investigar o fundo do oceano


 Os estudos de Geologia Marinha deparam-se com uma dificuldade adicional em relação à Geologia tradicional terrestre, esta deve-se ao facto de os objectos de estudo se encontrarem submersos, mas esta dificuldade foi diminuindo juntamente com o avançar da tecnologia.

 Uma das primeiras maneiras de explorar o fundo do oceano foi utilizando uma corda , esta era lançada ao mar com um peso na extremidade, quando este tocava no fundo, a profundidade era medida através do comprimento da corda. Este método era relativamente rápido e eficaz a pouca profundidade, sendo muito pouco fiável e extremamente demorado quando utilizado em oceano profundo.


 Mais tarde foi desenvolvido uma maneira de estudar o fundo do oceano através de ondas acústicas, mas ainda era um pouco "rudimentar". Mas com a Primeira Guerra Mundial os métodos acústicos tiveram o seu maior desenvolvimento, e assim  progressos tecnológicos realizados nesta época levaram à consecução das ecosondas modernas.
 Nesta fase chegamos ao famoso SONAR (Sound Navigaton And Ranging) com se recolheu os dados que forneceram algumas das bases para a teoria da tectónica de placas.

Atualmente, devido ao grande avanço da tecnologia podemos ver diretamente a forma do fundo do oceano através de satélites.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Teoria da Tectónica de placas - Falhas

Falha de St. André 


Hoje estivemos a falar sobre a Teoria da Tectónica de placas que nos permite explicar certos aspectos da dinâmica interna do planeta Terra.

Então falamos um pouco sobre a falha de St. André, na Califórnia,  que se estende por cerca de 1 300km e em alguns lugares tem dezenas de km de largura.
1.A imagem apresentada é uma vista aérea da falha de St. André na zona em que atravessa a planície de Carrizo. Uma imagem de Robert E. Wallace, USGS

Esta falha transformante constitui uma fronteira de placas, onde as placas Pacífica e Norte-Americana deslizam horizontalmente uma pela outra.




terça-feira, 23 de setembro de 2014

Objectivo do projecto "À Descoberta" - Apresentação

Mais um Blog?


Este blog tem como propósito "mostrar ao mundo" o que nós temos a oportunidade de aprender nas aulas. O objectivo é que todas as semanas coloquemos algo sobre a matéria abordada, isto poderá ser com imagens, vídeos, textos, ou até todas as opções.

O blog foi um trabalho de grupo proposto pelo nosso professor de Geologia, o nosso grupo é constituído por 3 elementos: Xavier, David e João.

Esperamos que este blog sirva, não só para nos ajudar na nossa disciplina, mas também para tirar qualquer duvida que as nossas visitas possam ter!
Esperamos não desiludir :)